O olho seco é caracterizado pela maior evaporação ou deficiência na produção da lágrima, que tem a IMPORTANTE função de proteção da superfície do olho. Essas irregularidades podem produzir áreas secas na superfície ocular, facilitando o surgimento de inflamações e infecções. Parece acometer de 15 a 40% da população em geral1 sendo as mulheres e os idosos os grupos mais atingidos por esta síndrome2.
Além disso, a baixa umidade do ar, poluição ambiental, a exposição ao sol sem proteção ocular e uma dieta rica em carboidratos, gordura e carne bovina podem desencadear processos de ressecamento ocular.
IMPORTANTE: Consulte sempre seu oftalmologista para obter um diagnóstico e o tratamento mais adequado. O não tratamento aumenta o risco de lesões na córnea, conjuntivite e alergia.
*Alguns antidepressivos, diuréticos, anticoncepcionais, isotretinoína e derivados, etc.
Fonte: 1. Gomes JAP, Lima ALH, Adan CBD. Avaliação da superfície ocular. In: Lima ALH, Dantas MCN, Alves MR: Manual do CBO – Doenças externas oculares e córnea. São Paulo: Cultura Médica; 1999. p.57-109. 2. Sato EH, Leoratti MCV. Olho seco. In: Atualidades Doenças Externas e Córnea. São Paulo: DEOC/UNIFESP; 2001. 3- Olho seco: conceitos, história natural e classificações. Arq Bras Oftalmol 2004;67:181-5. 4- American Academy of Ophthalmology: https://www.aao.org/eye-health/tips-prevention/dry-eye-tips